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Escuta Ciência: 10º episódio faz reparação histórica sobre a criminalização de sindicalistas

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Em maio de 1993, o superintendente de Recursos Humanos da Alumar, Celso Motter Carvalho, foi seqüestrado e torturado, teve a boca costurada e um relógio introduzido no ânus.

Na época, as notícias dos meios de comunicação davam como culpados pelos crimes um grupo de dirigentes e militantes do Sindicato dos Bancários e do Sindicato dos Metalúrgicos, que liderava uma greve por reajuste salarial e melhoria das condições de trabalho na Alumar.

Ao final das investigações, a Polícia Civil concluiu que nunca houve qualquer indício de participação dos sindicalistas nos crimes.

Apesar de inocentados, eles tiveram seus nomes associados a crimes que não cometeram.

Nesse episódio, conversamos com Acrisio Soares Mota e Luiz Carlos Noleto Chaves, que à época participaram diretamente do embate contra a narrativa dos meios de comunicação que criminalizou o movimento sindical.

Eles contam como desmontaram a farsa da Alumar, um dos mais impactantes casos de desinformação no Maranhão.

Escuta Ciência é um programa de divulgação científica que tem o objetivo de popularizar trabalhos acadêmicos ou da cultura popular. A produção tem apoio da Apruma Seção Sindical e é fruto da Oficina de Divulgação Científica realizada durante a greve dos docentes e técnicos istrativos da UFMA, no primeiro semestre de 2024.

O programa tem produção e apresentação dos professores Carlos Agostinho Couto e Ed Wilson Araújo. Os trabalhos técnicos são de Jorge Sousa.

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Lula faz autocrítica sobre política de comunicações e assume compromisso com novo marco regulatório da mídia

A entrevista coletiva do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, encerrando hoje (20 ago 2021) sua visita ao Maranhão, foi marcada por críticas à postura das grandes redes de comunicação no processo de criminalização do PT.

“William Bonner devia abrir o Jornal Nacional com um pedido de desculpas para nós”, cravou Lula na sua fala de abertura da entrevista, ao ressaltar que foi vítima de sucessivas mentiras da cobertura das Organizações Globo no curso das acusações que o levaram à prisão.

Uma das perguntas da coletiva questionou o petista sobre eventual vitória na eleição de 2022 e quais diretrizes seriam tomadas para uma reforma na legislação das comunicações no Brasil. Lula começou a sua resposta fazendo mea culpa sobre a falha dos governos petistas quanto à implantação de um novo marco regulatório na mídia. Veja abaixo:

Lula aponta para futuras revisões na legislação
de comunicação. Imagens: Kerley Coimbra

Endossado pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman, o discurso de Lula sintoniza a crítica pública da cúpula do partido ao enquadramento da grande mídia nos últimos cinco anos, desde o impeachment de Dilma Roussef.

Hoffman apresentou aos jornalistas o livro e plataforma Memorial da Verdade, contendo um apanhado dos equívocos jurídicos da Operação Lava Jato e das ações comandadas pelo ex-juiz Sergio Moro com o objetivo de condenar Lula e impedi-lo de concorrer à eleição de 2028.

Você pode baixar o livro Memorial da Verdade aqui

Ao final da coletiva Lula assumiu o compromisso de, em um eventual novo governo, provocar o debate sobre a reforma da comunicação.