Em alusão ao Dia Internacional da Visibilidade Trans, celebrado em 31 de março, o “O nome que transforma: reescrevendo vidas, libertando identidades” apresenta histórias de aceitação, coragem e resistência de pessoas trans que aram pelo processo de retificação de nome e gênero.
A produção é idealizada, apresentada e produzida pela jornalista Quecia Carvalho, com edição de Marcos Belfort, e traz reflexões sobre a importância desse direito como forma de oficializar a identidade e a vivência das pessoas trans.
Além dos relatos pessoais, o documentário explora o contexto histórico e judicial da retificação de nome no Brasil e o impacto social dos Mutirões de Retificação de Nome e Gênero, promovidos pela Defensoria Pública do Estado do Maranhão (DPE-MA), por meio do Núcleo de Direitos Humanos. Esses mutirões têm sido fundamentais para garantir que mais pessoas trans tenham o ao serviço, especialmente aquelas que enfrentam dificuldades financeiras ou desconhecem os trâmites necessários.
Detalhes técnicos:
Duração: 20 minutos
Locução: Estúdio de gravação da Rádio Universidade FM
Produção: Três semanas de pesquisa, entrevistas (via WhatsApp), redação e roteirização, seleção de trilha e 6 horas de edição.
A produção investiga como esses mutirões funcionam, quem pode participar e onde ocorrem, ampliando a compreensão sobre esse direito fundamental.
O documentário, que em breve estará disponível na íntegra no Spotify, lança luz sobre um tema essencial para a inclusão e a dignidade de muitas pessoas.
Para mais informações ou solicitações de material complementar, entre em contato:
Primeiro episódio (clique aqui para ouvir) aborda a poluição da areia e da água intersticial na praia do Olho d’Água, em São Luís, baseado na dissertação de mestrado de Osmar Luís Silva Vasconcelos, com o título “Avaliação da contaminação microbiológica em praias de macromaré: uma proposição de metodologia”, sob orientação do professor doutor Jorge Luiz Silva Nunes, coordenador do Laboratório de Organismos Aquáticos do Departamento de Oceanografia e Limnologia da UFMA.
Escuta Ciência é um programa de áudio, resultante da Oficina de Divulgação Científica realizada durante a greve dos docentes e técnicos istrativos da UFMA.
A oficina, ministrada pelos professores Ed Wilson Araújo e Carlos Agostinho Couto, com o apoio da Apruma Seção Sindical, tem o objetivo de transformar trabalhos científicos em podcast e programas de rádio, no formato de entrevista.
Durante as aulas teóricas, os participantes estudaram trabalhos científicos (dissertação de mestrado) para compreender os principais conceitos das pesquisas: a teoria, a metodologia, os resultados alcançados e a relevância do estudo para a sociedade.
Depois dessa etapa, os participantes desenvolvem roteiros de entrevista e convidam os pesquisadores para o trabalho prático de gravação e edição, no Laboratório de Rádio.
Os objetivos da Oficina de Divulgação Científica são: compreender as diferenças e aproximações entre o campo científico e o campo da comunicação; visualizar a comunicação como forma de mediação da produção científica; e traduzir os trabalhos acadêmicos para linguagem ível ao público geral, em programas de áudio.
O programa “Escuta Ciência” ficará ancorado no site da Apruma Seção Sindical e o arquivo de áudio pode ser baixado e veiculado nas emissoras de rádio, inclusive as comunitárias.
O primeiro episódio, gravado quinta-feira (9 de maio), abordou a poluição da areia e da água intersticial na praia do Olho d’Água, em São Luís, fruto da dissertação de mestrado de Osmar Vasconcelos, sob orientação do professor doutor Jorge Nunes, do Departamento de Oceanografia.
A edição e a finalização do programa são do mestrando em Comunicação e técnico do Laboratório de Rádio, Jorge Sousa, com apoio da professora do IFMA (Centro Histórico), Nereida Dourado, nas redes sociais.
O tema poluição da água intersticial foi também objeto de uma reportagem do jornalista Ed Wilson Araújo (leia abaixo)
Eu estava com meus alunos da disciplina Crítica da Mídia (Jornalismo/UFMA) no setor de obras raras da Biblioteca Pública Benedito Leite, em São Luís, pesquisando nos jornais antigos sobre um fato rumoroso ocorrido no Maranhão, na década de 1990, quando um aluno chamou minha atenção para essa página do jornal O Debate, de 14 de maio de 1993.
É uma notícia anunciando show do cantor e compositor Ed Wilson, um dos ícones da Jovem Guarda, movimento cultural dos anos 1960 liderado por Wanderléa, Roberto Carlos e Erasmo Carlos.
Batizado Edson Vieira de Barros, Ed Wilson era filho de uma família de artistas. A sua mãe, Elair Silva, foi cantora da Rádio Nacional; e o pai, ator de cinema. Os manos, chamados irmãos Barros, tinham música na veia.
O rádio, o parto e um nome
Jornal “O Debate” anunciava show em 1993
A escolha do meu nome é daquele tempo e tem uma história interessante, envolvendo o rádio.
Quando eu nasci, em 1967, meu pai estava sintonizado na antiga Difusora AM (A Poderosa) e tocava a música “Festa de Arromba”, um hit frenético popularizado por Roberto Carlos, o tremendão Erasmo Carlos, a banda The Fevers, entre outras interpretações.
A música é uma celebração dos famosos da época que agitavam o evento, provocando euforia d@s fãs.
Uma das celebridades da festa era o cantor e compositor Ed Wilson, que foi denominado pela Revista do Rádio, em 1962, de “O Elvis Brasileiro”, devido as suas afinidades performáticas e a imitação do imortal Elvis Presley.
Um trecho da música “Festa de Arromba” diz assim:
“”Renato e seus Blue Caps tocavam na piscina The Clevers no terraço, Jet Black’s no salão Os Bells de cabeleira não podiam tocar Enquanto a Rosemary não parasse de dançar
Mas vejam quem chegou de repente Roberto Carlos com seu novo carrão Enquanto Tony e Demétrius fumavam no jardim Sérgio e Zé Ricardo esbarravam em mim
Lá fora um corre-corre dos brotos do lugar Era o Ed Wilson que acabava de chegar Hey, hey (hey, hey), que onda Que festa de arromba!“”
Veja a música na íntegra:
Quando mamãe pariu, meu pai, ouvindo a música no rádio, não teve dúvidas:
… era o Ed Wilson que acabava de chegar…
O cantor e compositor integrou o famoso grupo Renato e Seus Blue Caps, em atividade até hoje. Foi também um dos criadores da banda The Originals, composta por ex-integrantes de três grupos de referência da Jovem Guarda: The Fevers, Renato e Seus Blue Caps e Os Incríveis.
Uma das músicas célebres da autoria de Ed Wilson é “Chuva de prata”, interpretada por Gal Costa. Ele compôs também “Aguenta coração”, famosa na voz de José Augusto; “Pede a ela”, cantada por Tim Maia; e “O pensamento vai mais longe”, interpretada pelo The Feveres.
Na década de 1980 ele aderiu à onda gospel e gravou vários CDs e DVDs com temática religiosa evangélica, entre eles o álbum “Chuva de bênçãos”.
Ed Wilson, uma referência na cena musical brasileira, era carioca do bairro Piedade e faleceu em 2010, aos 65 anos de idade.
Abaixo tem um vídeo de minha autoria gravado em uma exposição sobre as mulheres do rádio, no Centro Cultural Santander, em São Paulo, onde também faço menção à origem do meu nome. Assista:
Texto: Vanessa Aguiar, estudante do 1º período de Jornalismo da UFMA
Revisão: Ed Wilson Araújo
Os sábados na feira da Praia Grande ou Mercado das Tulhas ganharam um tom especial há dois anos, quando o economista e agitador cultural Luiz Noleto instalou uma emissora alternativa no local.
A ideia surgiu no período da pandemia, em 2021, apenas com um celular e uma pequena caixa de som. Perseverante, aos poucos a caixinha foi carinhosamente nomeada de Rádio das Tulhas. Por dois anos, Noleto fez com que a música ecoasse pelo mercado e preenchesse o vazio que a pandemia provocou.
O projeto nasceu com o objetivo de reproduzir a produção musical de artistas maranhenses e de outros bambas do cenário nacional e internacional. No começo, teve o ouvido amigo da produtora cultural Juliana Hadad, do jornalista Zema Ribeiro e do DJ Vitor Hugo, incentivadores para a consolidação do projeto.
Na discotecagem, o DJ Vitor Hugo pilota a rádio em parceria com Luiz Noleto, que cuida também da produção, junto com Filipeza. A marca que contem a identidade visual da emissora (veja detalhe na imagem destacada) foi criada pelo design Regis Chaves. Além da música eletrônica, a rádio conta com a presença de artistas convidados e homenageados fazendo som ao vivo.
Vitor Hugo e Luiz Noleto agitam os sábados pilotando a Rádio das Tulhas
Ao longo de dois anos, dezenas de fazedores e fazedoras de cultura ecoaram no microfone da Rádio das Tulhas, registrados em fotos expostas em um que ornamenta o cenário da emissora. “É uma rádio feita para cultura e os feirantes”, define Noleto.
Homenagem ao Samba
Uma data marcante na história da Rádio das Tulhas foi o Dia Nacional do Samba, celebrado em 2 de dezembro, quando uma trupe de artistas lotou o mercado na festa denominada “Kizomba da Rádio das Tulhas”, tendo como homenageado especial o cantor e compositor Joãozinho Ribeiro.
Diante da importância desse gênero musical contagiante, a Rádio das Tulhas e seu anfitrião Luís Noleto prestaram uma grande homenagem ao samba.
Centro Histórico
A palavra tulha significa um local para venda de grãos. É sinônimo de celeiro público onde se comercializam gêneros alimentícios. O Mercado das Tulhas, conhecido também como Feira da Praia Grande, é uma construção do século XIX, localizada no coração da cidade de São Luís, no Centro Histórico.
No ado teve grande importância para o desenvolvimento do Maranhão, por ser o entreposto utilizado pelos principais comerciantes do estado e, portanto, uma referência do poder econômico. Hoje, marca da cultura e história do Maranhão, a Feira da Praia Grande ou Marcado das Tulhas é um ponto turístico obrigatório.
Apesar de o projeto contar com muitos ouvintes e afetividade do público, a Rádio das Tulhas é uma iniciativa independente. Não conta com apoio dos órgãos públicos, mas reivindica apoio para funcionar como equipamento cultural de interesse coletivo na cidade.
A falta de apoio governamental não impediu que a continuidade da rádio. O projeto é mantido com patrocínio dos feirantes e a solidariedade dos freqüentadores do mercado, assim como dos apreciadores da boa música.
Todos os sábados, das 12h às 18h, a rádio atrai muitos visitantes, como Cristina Salazar, aposentada e frequentadora assídua da feira. “Eu espero que o governo e a prefeitura invistam nesse projeto lindo”, reivindica.
Além de atrair visitantes de fora, “a rádio se torna uma atração muito boa para rotatividade dos turistas”, afirma a pedagoga Carla Lima.
E não são apenas os visitantes que se usufruem da boa música e do agradável ambiente. Com tantas atrações no Centro Histórico de São Luís, os feirantes se beneficiam pela quantidade de clientes, que estão cada vez mais interessados em conhecer e provar da nossa cultura. “A rádio traz alegria para as barracas e ajuda nossas vendas”, registra a comerciante Maria Raimunda Mendes.
Imagem destacada / Cerimônia de defesa do TCC: professor orientador Arnold Filho, professor membro da banca avaliadora Marcos Figueiredo, o estudante Lucas Gonçalves e o professor coorientador Ed Wilson Araújo
Causa indignação e total repúdio a omissão dos nomes dos professores orientadores do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do aluno autista Lucas Marques Araújo Gonçalves, do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Ele desenvolveu um excelente trabalho, intitulado “A popularidade dos artistas na Era de Ouro do rádio: a construção da celebridade de Emilinha Borba e Marlene”
Aluno brilhante, Lucas Gonçalves teve assistência dos tutores da Diretoria de ibilidade (Daces-UFMA), formada por uma equipe multidisciplinar que deu total apoio ao estudante.
Segundo a Daces, Lucas é o primeiro estudante com Transtorno de Espectro Autista (TEA) a concluir sua graduação na UFMA e foi aprovado com nota máxima (10) no TCC.
É muito importante também lembrar e registrar que ele teve orientador e coorientador; respectivamente, os docentes José Arnold da Serra Costa Filho e Ed Wilson Ferreira Araújo.
Foram dias e noites, horas e horas de trabalho, inclusive fora do horário normal da UFMA. Lembro especialmente de uma sexta-feira, quando tive de sair às pressas no início da missa de sétimo dia de uma família amiga para correr muito, chegar em casa 21h sem jantar e ter uma das tantas orientações. Isso sem contar as constantes demandas por WhatsApp, até nos fins de semana.
Apesar de todo esse esforço e trabalho, meu nome de coorientador não teve registro nas redes sociais da UFMA, conforme prints abaixo:
Publicação do Instagram sem os nomes do orientador e coorientador. O mesmo textão foi reproduzido no Facebook
21 de setembro é o Dia Estadual do Ouvinte de Rádio no Maranhão, instituído pela Lei nº 8.925, publicada no Diário Oficial do Estado em 12 de janeiro de 2009, sancionada pelo então governador Jackson Lago.
A criação da efeméride foi uma iniciativa da Sociedade dos Ouvintes Maranhenses de Rádio (Somar), na gestão do saudoso João Carlos Silva Gomes.
O projeto que instituiu a data foi apresentado pelo deputado estadual Pavão Filho.
Lei do Dia do Ouvinte foi sancionada na gestão Jackson Lago
De acordo com a justificativa, no Dia Estadual do Ouvinte de Rádio o Governo do Maranhão, através da Secretaria de Estado de Comunicação Social, em parceria com entidades representativas da categoria, deve promover círculos de debates, fóruns, seminários, entre outras atividades.
Quem está na foto?
A imagem ilustrativa é dos familiares e vizinhos do servidor da Caema e ativista socioambiental Marcos Silva (ex-PSTU).
O registro é de 1969, no povoado Baixa da Negra, em Buriti Corrente, no município de Caxias, região leste do Maranhão.
O pai e a mãe de Marcos Silva seguram filhos no colo.
Já Marcos Silva, à época com 3 anos de idade, está sentado no banquinho segurando um aparelho de rádio.
Os demais são vizinhos.
A magia do rádio, ainda vivo em outras mídias sonoras (podcast por exemplo), está na memória e nas atualizações das diversas formas de consumir os meios de comunicação.
Nessa quarta-feira (8 dez), às 18h, estaremos na Feira do Livro de São Luís (na praça Maria Aragão) em novo lançamento da obra “Vozes do Anjo: do alto-falante à Bacanga FM”.
Veja aqui e aqui como foi o primeiro lançamento, em agosto de 2021.
O livro aborda a formação do bairro Anjo da Guarda pelo fio da meada de duas experiências sonoras. Começou com uma emissora de alto-falante chamada “Rádio Popular”, criada em 1988, que funcionou durante 10 anos, até a implantação da rádio comunitária Bacanga FM, em 1998.
Publicado pela Editora da UFMA, a obra é uma realização do OMAR (Observatório da Mídia no Maranhão), coordenado pelo professor Carlos Agostinho Couto, e tem apoio do ObEEC (Observatório de Experiências Expandidas em Comunicação).
A impressão foi viabilizada pelo SESC (Serviço Social do Comércio) – Diretoria Regional do Maranhão.
Fruto de uma pesquisa iniciada em 2016, no Curso de Radialismo da UFMA, o livro é uma produção coletiva dos seguintes autores: Ed Wilson Araújo e Saylon Sousa, Rodrigo Anchieta, Rodrigo Mendonça e Robson Silva.
Nesse programa especial para celebrar o Dia do Radialista registramos as referências históricas da efeméride.
A primeira alusiva à instituição do piso salarial da categoria, pelo então presidente Getúlio Vargas, em 1943.
E a segunda em referência ao nascimento do músico, radialista e locutor esportivo Ary Barroso, em 1903.
Homenageamos especialmente todos e todas os(as) profissionais do rádio, os comunicadores e as comunicadoras das emissoras comunitárias e as mulheres radialistas.
Mas a grande homenagem é para a audiência. Independente da data, o ouvinte “faz” o rádio todos os dias.
Logo bem cedo a população de Primeira Cruz é acordada pelos anúncios da venda de carne, peixe, ovos, juçara, farinha e a divulgação dos acontecimentos gerais da cidade, até mesmo avisos de falecimento. As informações são locutadas todos os dias pelo serviço de alto-falante “Voz da Liberdade”, um dos meios de comunicação do município localizado à margem direita do rio Periá, no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
A emissora completa 33 anos em 2021 e faz parte da cena cultural na pequena e charmosa Primeira Cruz, cidade fundada em 1947, com população de aproximadamente 15 mil habitantes, segundo o IBGE.
Ao longo de mais de três décadas o serviço de alto-falante guarda muitas histórias, contadas neste vídeo pelo casal Nilber Santos e Meiricely Santos, gestores e locutores da “Voz da Liberdade”.
Meiricely e Nilber contam as memórias e o cotidiano do serviço de alto-falante
A dupla de locutores revela boas lembranças da era gloriosa da “Voz da Liberdade”, quando a emissora fazia a cobertura jornalística dos principais eventos realizados na cidade. Atualmente o foco é a divulgação dos anúncios publicitários e as campanhas de solidariedade para ajudar pessoas necessitadas.
Primeira Cruz é parcialmente isolada porque ainda não tem ligação rodoviária pavimentada com os municípios vizinhos (a estrada MA-302 está em fase de construção). Mesmo nessas condições, a cidade consegue superar o chamado “deserto de notícias” porque tem produção local de informações veiculadas em três meios de comunicação da própria cidade.
Além da “Voz da Liberdade”, funcionam a emissora via cabo Studio 90º (ouvida nas caixas de som localizadas nos postes da cidade) e a rádio web Studio 90º (ada pela Internet). Ambas são istradas pelo radialista Orlando Brandão (veja abaixo).
Comparando as grades de programação, a “Voz da Liberdade” prioriza informes publicitários e utilidade pública, enquanto as emissoras Studio 90º veiculam música, anúncios e noticiário esparso ao longo da programação.
Na cidade já chegou a funcionar uma emissora comunitária – Oceânica FM – mas foi desativada.
Primeira Cruz na História
Entre tantas singularidades, Primeira Cruz esteve na rota da disputa entre Portugal e França pelo domínio do Brasil. No início do século XVII, o território serviu de acampamento para as tropas portuguesas chefiadas por Jerônimo de Albuquerque, à época no encalço do francês Daniel de La Touche.
O conflito final entre as duas forças pelo controle do território brasileiro foi a famosa Batalha de Guaxenduba, travada no município de Icatu (veja abaixo).
A opção mais viável é o transporte rodoviário (carro particular, van ou ônibus) até o município de Humberto de Campos (HC), localizado a 182 km de São Luís. Chegando em HC vá até o porto e tome uma embarcação para Primeira Cruz. O deslocamento mais ágil entre os dois municípios é oferecido pelas “lanchas voadeiras” que funcionam como “taxi aquático”. A viagem é rápida (aproximadamente 15 min).
Outra opção é ar o município de Santo Amaro (a 240 km de São Luís) pela rodovia MA-402 (totalmente asfaltada). Chegando em Santo Amaro, siga para o destino Primeira Cruz pela MA-302. Observação: a estrada MA-302 está em fase de construção e recomendamos o tráfego somente por veículos com tração 4 x 4.
Em Primeira Cruz existem duas pousadas limpas e agradáveis com café da manhã e serviço de restaurante.
Pousada da Cristina: (98) 98721-3818
O Governo do Maranhão está construindo a rodovia MA-320 ligando Primeira Cruz e Santo Amaro – segundo município de maior referência (depois de Barreirinhas) no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
Com o slogan “Trabalho Certo: mesmo na precisão, não caia na escravidão”, a campanha pretende conscientizar a população acerca das formas de aliciamento na região; lançamento será dia 23 de junho, às 10h, pelo Google Meet
No próximo dia 23 de junho, às 10h, o Getecom (Grupo de Estudos Trabalho Escravo e Comunicação), da Universidade Federal do Maranhão, realiza o lançamento da campanha radiofônica com o objetivo de sensibilização e combate ao trabalho escravo. O evento será de forma virtual, pelo Google Meet.
A campanha “Trabalho Certo: mesmo na precisão, não caia na escravidão” faz parte do projeto de pesquisa “Comunicação, Migração e Trabalho Escravo Contemporâneo: trajetórias de trabalhadores (as) rurais da Baixada Maranhense”, coordenada pela professora Flávia de Almeida Moura, do departamento de Comunicação e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (Mestrado Profissional) da UFMA e abrange quatro municípios da região da Baixada Maranhense: Santa Helena, Pinheiro, Penalva e Viana.
A região lidera os locais de origem de trabalhadores que são resgatados de condições análogas à de escravo no Brasil atualmente. O objetivo do projeto é utilizar a mídia, principalmente a radiofônica, para conscientizar a população acerca das formas de aliciamento dos trabalhadores, além de ser uma forma de denunciar o trabalho escravo contemporâneo.
A campanha contou com a participação de dois bolsistas de iniciação científica e pesquisadores voluntários de Graduação e Pós-Graduação dos cursos de Comunicação e Design da UFMA. Foram produzidos, na primeira etapa, sete produtos de áudio, sendo dois podcast e quatro spots para serem veiculados em rádios comerciais e comunitárias da região da Baixada Maranhense, além de circular nas redes de entidades do movimento social, como a Comissão Pastoral da Terra (T), a Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) no Maranhão, entre outras.
As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas por meio de formulário eletrônico. O link de o será enviado para o e-mail dos participantes inscritos. Mais informações com a professora Flávia Moura pelo telefone (98) 98104-6288.